domingo, 30 de agosto de 2020

Ore! Faz bem!

 


 Em primeiro lugar façamos uma distinção entre religião e espiritualidade. E a foto abaixo pode nos ajudar nesse esforço: 

Entenda que a oração não é propriedade de qualquer religião, mas uma prática que expressa um movimento interno, subjetivo de ligação do eu pessoal a uma condição mais ampla e profunda que podemos denominar de Transpessoalidade. Dessa forma, é sim possível vivenciar a oração quando você possui uma religião ou sem ter necessariamente ou seguir uma religião. Essa distinção conceitual permite observar o fenômeno da oração de uma forma mais precisa.

 E o que é essa Transpessoalidade? Para muitos, seguidores de uma religião organizada, ela é nomeada de diversos modos. Mas não é isso o que mais importa. Do ponto de vista do bem estar emocional e da saúde psicológica, o que verdadeiramente importa são os resultados dessa prática. 

E quais são os resultados dessa prática: orar? 

Vamos começar essa resposta fazendo uma analogia com os exercícios físicos. Hoje já está claramente evidenciado os benefícios de uma prática regular de exercícios físicos para a saúde mental. Exercícios, seja em contato com a natureza, andando ou correndo nas ruas ou em parques, ou frequentando academias, são formas eficazes de atenuar os efeitos de transtornos, por exemplo, como a depressão e a ansiedade. São inúmeros os estudos comprovando os efeitos positivos dos exercícios sobre a química cerebral e, consequentemente, sobre as emoções e a saúde mental. 

Então, os avanços realizados no campo das técnicas de captação de imagens cerebrais, pela Ressonância Magnética Funcional e Tomografias Computadorizadas com capacidades de análise do fluxo sanguíneo, estão permitindo visualizar e melhor compreender as alterações da atividade funcional e metabólica do cérebro e como o corpo físico responde prontamente aos comandos cerebrais ao ter ativado circuitos neuroquímicos e neuroimunológicos, no momento da oração.

Compreende? Uma cascata de reações bioquímicas é ativada a partir da prática da oração, desencadeando uma série de reações fisiológicas cerebrais e que, lá na ponta, vão proporcionar equilíbrio emocional e bem- estar. A prática da oração tem um impacto positivo na saúde mental e os correlatos neurobiológicos produzidos durante a oração indicam um papel benéfico.

 Portanto, em resumo, a partir das revisões de literatura sobre os benefícios da meditação e da oração, podemos, seguramente, dizer que a oração: 

• Diminui a tensão muscular.

• Melhora as funções neuroimunológicos e cardiovasculares.

• Gera tranquilidade emocional.

• Melhora o enfrentamento das doenças.

• Propicia a diminuição dos sintomas de transtornos psíquicos.

• Melhora o funcionamento orgânico.

 

Por isso e concluindo, ore, faz bem!

 

 

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